O tema vem já do texto anterior. Um buraco. Animais de Cristas. Limitação de cães e gatos. Salvem-se os coelhos. Chamem-lhe o que quiserem. Por mim – depois de um “almoço macdonald” – o que vou abordar é um buraco de Cristas, a senhora da foto, ministra, que aqui na imagem tenta minimizar o buraco representando-o com os dois dedos. Não. O buraco é, foi, muito maior. Vejamos: “Cristas deixa cair limitação do número de animais domésticos”. É título do Expresso sobre a limitação de animais (cães e gatos) nas nossas casas, ideia de uma ministra que anda a brincar ao “fascismo higiénico“, como lhe chamou um deputado do mesmo partido político da ministra que certamente anda com uma depressão pós-parto de tendências hitlerianas. Adianta o Expresso: “Ministra garante que lei que iria limitar número de cães e gatos por apartamento “não é uma prioridade”, apenas em estudo técnico. “Não gastei um minuto a olhar para isso”, diz ao Expresso.” Então é assim? Primeiro era para aplicar a lei por ser imperioso regular os animais domésticos que certas e incertas pessoas têm em casa e que tudo indicava ser um mal-público, uma epidemia gravosa, mas agora já não é coisa de monta. A Cristas baixou a Crista. Se bem que nunca tenhamos visto uma burra com crista… Mas que há, há. Salvam-se cães, gatos e… coelhos. Valha-nos o padroeiro dos animais. Almoço parco e de corte. Trabalhar, a seguir. Sorte a minha, que ainda tenho emprego. Até quando é que não faço ideia.
Álvaro Tomeu
BALNEÁRIO PÚBLICO 