Plano de extermínio de doentes e velhos

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“Esta semana foi conhecido o caso de uma doente que, entre a análise que detectou sangue nas fezes e a realização de uma colonoscopia que confirmou que padecia de cancro colo-rectal, esperou dois anos, altura em que o tumor se tornou inoperável, noticiou o Diário de Notícias. O coordenador nacional do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, Nuno Miranda, não comenta o caso, mas diz que, entre uma análise positiva e uma colonoscopia, “dois meses de espera é razoável”.” Refere o jornal Público. A espera não deve ser de dois anos (só se existir a intenção de matar o doente), nem é admissivel uma espera de dois meses. Não, senhor doutor, não é “razoável” – a não ser que tenha aprendido isso na Escola de Hitler porque assim sempre poupavam “trabalhos” nos campos de concentração. Já agora: a senhora (doente) em causa é judia? Tristemente, porém, este não é um caso isolado. Susurram-se notícias de que os doentes cancerígenos têm os dias – mais depressa e mais curtos – contados por falta de atempados diagnósticos mas também por falta de tratamentos, de cirurgias, etc. E não são só os doentes cancerígenos (oncológicos). O governo e o ministro da saúde está a cumprir calendário e a transformarem Portugal num imenso campo de concentração e de extermínio de portugueses doentes ou velhos devido aos cortes imensos que afetam o normal cumprimento de prestações de saúde em país civilizado. Daqui ao nazismo de Hitler qualquer dia não haverá grande diferença. Portugal campo de extermínio. Isso é crime. Os jovens ou os de meia-idade que padecem de Sida andam também a encontrar imensas dificuldades nos tratamentos adequados. Nos postos de saúde negam aos toxidependentes seringas. Alegam que não existem seringas. Tudo isto para quê? O que se pode ler é que existe a intenção de expurgar os doentes por serem não produtivos. Incluam-se os velhos que são contemplados com reformas miseráveis que não lhes dá para comerem, nem para adquirir os medicamentos que lhes são receitados. Se Portugal não é um campo de extermínio dos “inúteis” o que é? Como se chama este programa nazi que o governo muito provavelmente guarda à sucapa? Dêm-lhe o nome que derem, ou não dêem porque não existe no papel, mas é crime.

Álvaro Tomeu

Depois de escrito: E agora vão pagar horas extraordinárias no caso das colonoscopias como revela o Público: “Governo admite pagar horas extra para resolver atrasos nas colonoscopias”. Agora já existem verbas? E vai sair a todos nós muito mais oneroso por serem horas extraordinárias… Boa gestão. Se realmente a notícias corresponder à verdade, o que com este governo, com estes ministros, nunca se sabe das suas parcas capacidades de serem honestos e verdadeiros. À partida, o melhor, o correto, é não acreditar mas ver nas promessas mais uma farsa.

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