Um tal Nuno Crato

sem nome

Desajuste escola-empresas. É esse o artigo que nos traz a Rádio Renascença no seu site: “Três em cada 10 empresas não encontram quem precisam para as vagas que têm”. Parcial do que poderá ler: “Um dos consultores envolvidos no estudo “Emprego em Portugal: Caminhos de Inversão”, apresentado este sábado de manhã em Lisboa, afirma que “30% das empresas não encontram quem precisam para as vagas que têm”. Em declarações à Renascença, Raul Galamba sublinha que há trabalho a fazer do lado de quem ensina. “As escolas têm de estar muito atentas às necessidades das empresas: há um ‘gap’ muito grande entre aquilo que o mercado requer e aquilo que a escola, no sentido lato, está a dar”, refere. Por outro lado, Raul Galamba sustenta que as empresas também devem ajustar o seu comportamento. “Têm de se voltar mais para as pessoas. Por exemplo, podem integrar jovens desde muito cedo”, acrescenta o especialista, que é consultor da McKinsey.” O que compreende e constata é que as escolas andam mesmo ao deus-dará, que é como quem diz: funcionam à balda, são o reino da confusão, são o desperdício de milhares de milhões de euros desembolsados pelos contribuintes. São o desperdício das capacidades dos jovens que acabam por cair no reino da aversão às escolas. Tudo isto é a consequência de políticos-governantes que andam a brincar com os recursos humanos do país. Naquilo que está bem não se mexe ou, então, melhora-se, aperfeiçoa-se, se existir a certeza absoluta de que assim acontece. Nada disto é o que os ministros da educação fazem, antes pelo contrário. E se um ministro, um governo, acerta e faz bem, logo surgirá o seguinte para mudar, baralhar e destruir – é esse o caso deste ministro da pseudo educação e ciência, um tal Nuno Crato.

Álvaro Tomeu

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